Uma explosão no centro do universo, deu-se o Big Bang – milhões de fragmentos espalharam-se em várias direções, uns pequenos outros maiores, e passaram a vagar pelo infinito do espaço presos no vácuo sem gravidade. Mas um fragmento de tamanho razoável atravessou a barreira de gravidade e passou a girar dentro da atmosfera, que permitia uma rotação com estabilidade e segurança.
Depois de milhões de anos iniciou-se a mutação do ambiente, com a formação de oceanos, de rios e florestas, o surgimento de bactérias e micro organismos, que num futuro muito distante iriam proporcionar o surgimento de vida neste ambiente que hoje chamamos de Planeta Terra.
Milhões de anos depois começou a surgir vida no planeta, primeiro nos mares e nos rios, que eram os ambientes mais propícios, devido a água. Mais uns milhões de anos iniciou-se o processo de vida em solo firme. Surgiram em forma de animais quadrúpedes, eram animais, uns de forma bizarra outros aterrorizantes, grandes pequenos, carnívoros herbívoros. Pássaros de enorme envergadura que mais pareciam os pequenos aeroplanos de hoje.
Na medida do possível viviam em harmonia, exceto quando estavam devorando uns aos outros na tão decantada cadeia alimentar. Mas um enorme fragmento do Big Bang, errante em sua rota pelo espaço, rompeu a barreira de gravidade que protegia a já então terra, provocando uma onda de calor comparável a milhares de bombas atômicas. A onda varreu a superfície terrestre destruindo toda forma de vida inclusive secando rios e oceanos. Uma catástrofe total.
Da destruição total do meio ambiente só restou o esqueleto da terra. Alguns milhões de anos depois reiniciou o segundo ciclo da terra, o ciclo da recuperação, tudo se procedeu como antes, mas com algumas variações, uma delas a jurássica – os dinossauros haviam desaparecido para sempre. Alguns milhões de anos depois, após varias mutações surgiu o homem Erectus.
Eles viviam em cavernas e comumente se reuniam em grupos para caçar. Um dia acidentalmente descobriram o fogo, que passaram a usar para cozinhar, se aquecer e afugentar os animais ferozes. Nas suas reuniões em volta das fogueiras eles se comunicavam por gestos e sons guturais, pois não conheciam o sentido da fala.
Com o advento do fogo que lhes proporcionava proteção e facilidade para a alimentação, grupos passaram a se aventurar embrenhando-se na mata a procura de caça e a explorar novos redutos. Foi nestas incursões que começaram a ter contato com outros sons da natureza, eram os pássaros, cachoeiras, corredeiras e diversos animais que habitavam as matas.
A principio ficaram assustados, mas depois foram se acostumando e ficavam atentos com o canto dos pássaros que era o que mais os fascinavam.
Com o tempo criaram um linguajar com o qual passaram a se comunicar, e foram deixando para trás os sons guturais. Era a evolução própria do homem.
Aos poucos foram se familiarizando com a floresta que lhes proporcionava mais conforto e supria suas necessidades de água e alimento. Foi em volta das fogueiras, quando os grupos se reuniam, que surgiu as primeiras manifestações do que se poderia chamar de canto, Era quando eles tentavam imitar o som dos pássaros.
No processo da evolução dos homens das cavernas aos homens da floresta e nos tempos que se seguiram, o canto tem um papel importante em qualquer parte do planeta. É na exaltação dos credos, na religião, nos hinos das nações, conclamando o amor pela pátria, para a mulher amada e também para o homem, para o filho querido, pelo deslumbre, pela alegria e porque não até pela dor.
Nos tempos modernos a música invadiu fronteiras não importando os ritmos ou os idiomas, pois a música é universal, na manifestação instrumental, vocal, solada, cantada a dois ou em grupo. Na sua difusão universal temos um exemplo digno de nota quando um brasileiro e um francês com suas composições e canto criaram uma das maiores expressões musicais de todos os tempos, e que encanta o mundo com seu charme e sensibilidade, expressada também na dança e no seu ritmo sensual: o tango, seus criadores Gardel (francês) e Alfredo Lepera (brasileiro).
No planeta não há quem não tenha ouvido uma música por mais simples que seja, a não ser que seja surdo. Numa cidade do interior chamada de a Califórnia paulista deu-se um Big-Bang, que ao invés de espalhar fragmentos rochosos fez surgir uma jovem senhora, um talento para a música que com sua voz maviosa, enternece as pessoas com sua sensibilidade e as faz vibrar também com os ritmos mais fortes.
Quando ela canta todo o ambiente a sua volta e só emoção e alegria.
Estou muito feliz por ter uma cantante na família.
Regina não tenho a pretensão de ser escritor, escrevo apenas umas bobeiras para exercitar os neurônios, pois não quero terminar meus dias como minha tia que confundia seu cachorro com um papagaio chamando- o de louro, ou o tio Guilherme que quis registrar como filho um pardal que caiu do ninho e foi criado por ele.
Eles terminaram seus dias em um hospício.
Desculpe eu ter sido breve, mas tenho que levar meu lagarto no terapeuta.
Tchau um abraço Walter 28/05/08
quinta-feira, 29 de maio de 2008
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